Golden Axe

Produtora: Sega

Ano de Lançamento: 1989

País de Origem: Japão

Plataforma: Mega Drive

Gênero: beat’em up

Conheci Golden Axe em 1993, mas não foi nos videogames. Eu ganhei um minigame da Tec Toy de aniversário no mencionado ano e assim tive o meu primeiro contato com a franquia. Acabei conhecendo as personagens, a história e o mundo onde se passa a aventura mesmo em uma tela em preto-e-branco.

Apenas ao final dos anos 90 pude jogar Golden Axe para Mega Drive. O jogo foi lançado em 1989, bem no início da vida do console. A história gira em torno do machado mágico Golden Axe, que foi roubado pelo vilão Death Adder (uma clara referência a Darth Vader de Star Wars). Três guerreiros partem com a missão de recuperar o artefato: o bárbaro Ax Battler (o mais equilibrado entre força e magia), a amazona Tyris Flare (possui as magias mais potentes mas causa pouco dano) e o anão Gilius Thunderhead (mais forte, com maior alcance mas com magias fracas).

Golden Axe possui um belo visual apesar dos muitos resquícios da geração anterior. O jogo sofreu muitos cortes em relação ao original de arcade/fliperama mas a adaptação ficou boa neste aspecto, com cenários bem variados e ricos em detalhes.

O jogo conta com vozes digitalizadas (algo revolucionário para a época) e boas músicas, porém um pouco repetitivas e enjoativas. A dificuldade é relativamente alta, com inimigos trabalhosos e poucos continues. Os controles são simples (um botão de ataque, um de pulo e outro de magia) e com uma boa variedade de movimentos (corrida, agarrões e golpes de carga). Não há vidas extras, mas há gnomos que deixam poções mágicas e comida quando abatidos. E há alguns monstros que podem ser utilizados como montaria pelos heróis.

Minha experiência com Golden Axe não foi lá muito grandiosa inicialmente. Quando tive o jogo em mãos, ele já não impressionava mais tanto quanto no início da década, mas aos poucos aprendi a apreciar o charme e as inovações do game. Pude compreender depois de algum tempo por que a franquia conta com tantos fãs.

A grande maioria dos jogadores é fã do anão Gilius, mas me dei melhor jogando com a Tyris. Sempre gostei mais de jogar com magos ou elfos em jogos de fantasia medieval e o estilo da amazona me agradou mais. Sua magia do sopro do dragão é difícil de ser executada -requer nove poções- mas o resultado compensa, tanto pela beleza quanto pelo estrago causado.

Golden Axe, para mim, foi mais marcante no minigame do que no Mega Drive. Me diverti com o jogo, compreendi porque a obra é tão cultuada, mas ele não despertou em mim aquela paixão que os jogadores da época tanto evocam. Se eu tivesse obtido o cartucho na época, minha opinião talvez fosse diferente…

Bibliografia:

Imagens: Gamefaqsgamefaqs.gamespot.com

Informações e Dados Técnicos: Wikipedia (em inglês)- en.wikipedia.org/wiki/Golden_Axe_(video_game)

Publicado por Farmácia dos Games

Sou formado em farmácia, apaixonado por games e futebol. Não necessariamente nesta ordem!

Um comentário em “Golden Axe

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